Calma, não estou querendo ofender a ninguém, muito pelo contrário. Esse é o título de um livro de Augusto Cury que conta a história de dois loucos e dois gênios que aliás é uma bela dica de leitura. Não vou dar spoiler para quem gostaria de ler o livro, prometo! Há dois personagens desse livro que são interessantes Bartolomeu e Barnabé e toda a trama gira em torno de sua vida, e a partir deles vamos descobrir que na verdade, de fato, de gênio e louco todo mundo tem um pouco.

Estudos indicam que há uma linha tênue entre a genialidade e a loucura. Isso a própria prática comprova, pois, as mentes mais geniais do mundo foram em algum momento consideradas loucas: “você é louco em querer fazer isso”. Alexander Fleming foi o responsável por descobrir o antibiótico mais utilizado no mundo todo e que foi revolucionário na história da medicina, a penicilina. Fleming foi ousado, para alguns um louco, pois ele estava obstinado a descobrir uma forma de os sodados sofrerem menos com feridas infectadas, e conseguiu, um verdadeiro gênio, embora ele tenha conseguido este feito de forma acidental o que não tira seus méritos!

Certa vez o apóstolo Paulo falou sobre a loucura aos coríntios: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1Co 1.18). Sim, a palavra da cruz é loucura. A morte de Jesus na cruz é loucura para os que se perdem. Para o mundo nós somos um bando de loucos. Bom, mas isto para aqueles que não creem neste impressionante, ousado amor! Ok pastor, mas onde entra a afirmação: “de gênio e louco todo mundo tem um pouco”? Se para o mundo somos loucos por crer no que Cristo fez por nós na cruz, então tenho orgulho de dizer que sou louco! Porém mais adiante o apóstolo Paulo escreve: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Co 1.25). Se para o mundo somos loucos, para Deus somos gênios. É essa genialidade que abre as portas da vida eterna. Ser louco e gênio é crer que Cristo Jesus, através de sua dolorosa morte na cruz, nos trouxe a penicilina para a bactéria pecado que nos consome diariamente e é bálsamo para as nossas vidas porque: “[...] aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1Co 1.21b). Deus o mantenha firma nesta loucura e genialidade, caro leitor!